domingo, 15 de fevereiro de 2009

Um dia num sítio em Mairiporã


Caramba, não acredito que estou em um sítio neste momento e não estou conseguindo ficar sem fazer nada, por dentro estou extremamente impaciente – Fora de série, ein! – Acho que desacostumei a ficar sem fazer nada.

A chuva cai lentamente sobre a piscina, sobre o chão, sobre as folhas das arvores e sobre o gramado, um manto que no momento cobre a tudo. Sinto a brisa fresca batendo em meu rosto, ainda não sinto a brisa chegar a mim...

Escuto ao fundo o pessoal gritando no truco, a música brega e zoada rolando. As crianças lá dentro jogando no videogame, outras correndo de um lado para o outro sobre o escorregadio chão. Cães correndo e latindo. Os adultos conversando e comendo, outros comendo e conversando.

O tempo passa, o tempo passou... nada aconteceu... nada sinto... aliás sinto frio... as barras de minhas calças estão úmidas... gotículas de água paradas sobre meus óculos. Minha mente não se esvaziou, nem se esvazia... as coisas do serviço não saem da minha cabeça. Muitos detalhes para se pensar a respeito, muita ansiedade a respeito de minhas oportunidades e possibilidades de soluções dos problemas e necessidades que estão a minha frente.

Sinto-me bem no “novo” serviço, me sinto tranqüilo e a vontade. Mas também, por outro lado existe a questão da expectativa. Esta se refere aquela a qual as pessoas têm a meu respeito. No geral, sei que não deixo a desejar em meus atendimentos. Em determinados pontos sei que há fraqueza em meus procedimentos e até mesmo em meus conhecimentos, infelizmente, é claro.

Eu sei que não adianta nada ficar pensando e remoendo tais pensamentos, o que tiver de ser será, basta dar tempo ao tempo, conforme a minhas capacidades de decisão e de providência conseguirei lidar com tudo que aparecer pela frente. E espero sempre me dar bem!

Preciso dar um belo jeito na minha vida pessoal, tenho determinadas coisas atrasadas, que estão me incomodando.

Passaram-se 6 horas sem para de chover. O pessoal resolveu encerrar o fim de semana no sítio, pois a estrada é de barro, e a situação já não estava boa e poderia ficar pior. Mas conseguimos sair de lá... quase tivemos que sair do carro pra empurrar... felizmente não foi necessário...